Administração Afetiva

Neste momento de crise econômica e revisão de parâmetros, cada vez mais pessoas fazem a seguinte pergunta: “Para que servem as empresas?”. A resposta que encontram é surpreendente

A Patagonia, empresa americana que produz equipamentos para atividades ao ar livre, virou notícia recentemente por abrigar em seu site um serviço gratuito que facilita a venda de segunda mão de produtos com sua marca. É isso mesmo. A empresa está incentivando as pessoas a comprar produtos de segunda mão de outras pessoas, em vez de comprar roupas novas da marca. Seu presidente e fundador, Yvon Chouinard, diz que não pretende fazer dinheiro com a iniciativa, quer apenas que as pessoas reutilizem roupas em bom estado, em vez de comprar novas. É um jeito de ajudar o ambiente, diz ele.

Se você é daqueles que não engoliram a explicação, talvez esta frase bem temperada, extraída de um dos livros mais influentes da atualidade sobre administração de empresas, ajude: “A fim de melhor se habilitar para fazer negócios no século 21, os executivos das empresas, especialmente daquelas líderes em sua categoria, fariam bem em se colocar a pergunta existencial básica: ‘Para que estamos aqui?’.”

Há pouco mais de cinco anos, essa pergunta nem sequer era formulada, porque a resposta havia sido dada décadas antes, de forma clara e cristalina, por ninguém menos que Milton Friedman, economista vencedor do prêmio Nobel. “Existe uma e apenas uma única responsabilidade social das empresas: utilizar seus recursos e engajar-se em atividades que visem a aumentar seus lucros, contanto que se obedeçam as regras do jogo”, disse ele, em artigo famoso publicado nos anos 70.

A questão voltou à baila porque, obviamente, há uma resposta nova na praça: “As empresas de todo tipo e tamanho devem conscientemente moldar suas culturas em torno da ideia de que estão aqui para ajudar os outros a viver suas vidas com um maior nível de satisfação, para espalhar a alegria e o bem-estar, para elevar e educar, para auxiliar seus empregados e clientes a realizar seu potencial”, dizem os autores do livro citado anteriormente, Os segredos das empresas mais queridas”, que no Brasil já influenciou empresários do porte de Abílio Diniz, do Pão de Açúcar.

Ajudar? Bem-estar? Alegria? Educar? Empresa querida? Antes que você acenda um incenso ou esconjure os três autores da frase acima, é bom que saiba que eles não são hippies sonhadores saídos de um ashram vestindo túnicas e carregando um olhar beatífico que não se desvia do horizonte. David B. Wolfe, Rajendra S. Sisodia e Jagdish N. Sheth são professores de administração e marketing de algumas das mais influentes universidades americanas, com longa experiência auxiliando algumas das maiores empresas e colaboradores de algumas das mais respeitadas publicações sobre negócios, como a Harvard business review. O livro, aliás, foi publicado pela editora da Universidade de Wharton. Acho que já deu para entender que o papo é sério.

A tese central dos autores é a de que o futuro pertence às empresas que se preocuparem igualmente com os interesses de todas as pessoas com quem se relacionam. Ou seja, as necessidades do dono, ou do acionista, devem merecer a mesma consideração, respeito e atenção que as do consumidor ou do empregado. Até o governo merece seu quinhão de crédito: “As empresas mais queridas reconhecem que os governos, em todas as suas instâncias, têm objetivos legítimos e importantes que precisam ser satisfeitos para que a sociedade opere sem problemas”. Seus executivos, continua o livro, procuram honrar não apenas a letra da lei, mas o espírito dela. Ou seja, em vez de utilizar todos os meios para encontrar brechas e interpretações que permitam fazer o que ninguém quer que façam, as empresas queridas tentam entender o que quis dizer o legislador e seguem essa ideia, mesmo que ela imponha limites à sua atuação.

Em um momento em que até nos Estados Unidos, nave-mãe da livre iniciativa e da economia de mercado, as empresas estão sendo enxovalhadas por falta de compromisso com a sociedade, as frases acima podem soar como piada, e de mau gosto.

Mas a verdade é que as relações com as pessoas estão mesmo ganhando um papel central nas preocupações das empresas. Pelo menos daquelas que se deram ao trabalho de perscrutar o futuro e perceberam que novos tempos vêm aí. Uma das justificativas para isso, segundo os autores, é moral. “Os executivos das empresas mais queridas são movidos por aquilo que acreditam ser correto.” Mas mesmo quem ainda não se iluminou tem uma boa razão para ouvir o que os autores têm a dizer: no frigir dos ovos, as empresas mais queridas deram um retorno financeiro muito maior.

Antes de detalhar essa vantagem, vale a pena entender o que eles consideram uma empresa mais querida. Para fazer esse corte, os autores começaram perguntando a milhares de pessoas em todo o mundo: “Que empresa você ama?”. Saíram dessa etapa com uma lista de centenas de companhias. Em seguida, examinaram mais a fundo como elas tratavam os principais grupos com quem se relacionavam: acionistas, trabalhadores, fornecedores, consumidores e a sociedade em geral. Chegaram até a entrevistar pessoalmente gerentes e consumidores das 60 finalistas. A última triagem revelou as 28 campeãs – entre elas, Amazon, BMW, Commerce Bank, eBay, Google, Harley-Davidson, Honda, Johnson & Johnson, New Balance, Timberland, Toyota e Whole Foods.

Ao compará-las, os autores descobriram que elas têm diversos pontos em comum. Mas a maior surpresa veio do exame de seu desempenho econômico nos dez anos anteriores: as mais amadas pagaram a quem investiu nelas oito vezes mais que o conjunto das 500 maiores empresas. As queridinhas deram de lavada mesmo quando comparadas com outros grupos de empresas selecionados pelos critérios tradicionais de boa gestão e bom desempenho.

Em busca do equilíbrio

Mas o que fazem as empresas mais queridas? Em linhas gerais, elas cuidam para equilibrar os interesses de todos os (desculpe o palavrão) “stakeholders”, o nome que se dá a qualquer pessoa que se relaciona direta ou indiretamente com uma organização. Se a empresa incomodou ou agradou alguém, mesmo que um pouquinho, esse alguém é um “stakeholder”. Em geral, as empresas dividem esse pessoal em grupos, dependendo do relacionamento: consumidores, acionistas, fornecedores, governo, sindicatos, empregados, imprensa, ONGs, vizinhos dos escritórios etc. Dá para imaginar que, no modelo tradicional de negócios, alguns grupos devem ter mais facilidade do que outros para, por exemplo, marcar uma entrevista com o presidente. As empresas mais queridas equilibram essa balança, e é isso que as diferencia. A edição brasileira do livro traz o exemplo da Semco, representante da indústria pesada. Lá, nenhuma reunião é obrigatória. E, se o funcionário entrou em uma reunião chata, tem licença para sair. Os níveis de salários foram decididos pelos funcionários, que ainda avaliam os chefes, segundo o livro. As medidas decuplicaram o faturamento da empresa.

A nova era que começa a pautar as empresas, dizem os autores, é guiada por diversas mudanças na realidade. Uma delas é o envelhecimento da população, que em muitos países começa a atingir aquela idade em que o “ser” começa a ganhar mais importância em relação ao “ter”. A outra é a ascensão das mídias sociais (sempre elas), que deram muito mais poder a qualquer um dos stakeholders (olha eles aí de novo). Se antes apenas um grande acionista ou um sindicato conseguia atingir as mentes e os corações envidraçados dos quartéis-generais das corporações, hoje qualquer adolescente com uma câmera na mão e acesso à web consegue audiência global, se sua mensagem for relevante.

* * *

Administração afetiva
O que fazem algumas das empresas mais queridas

Os tubarões ganham menos: em 2005, Jim Sinegal, cofundador da rede de supermercados Costco, ganhava em média R$ 45 mil por mês. Se trabalhasse bem, tinha um bônus anual de R$ 340 mil. Outras empresas de mesmo porte pagaram naquele ano R$ 20 milhões, em média, aos presidentes.

Os peixes pequenos ganham mais: na Trader Joe’s, rede de mercearias, um gerente em treinamento recebe cerca de R$ 6 mil por mês, valor bem acima do que pagam outras empresas de mesmo porte, para cargos com a mesma responsabilidade.

Todo mundo tem voz: diante de um problema difícil, qualquer empregado da Honda pode convocar uma reunião em que não há chefes. Todo mundo pode dar a opinião que quiser, sem medo de discordar dos manda-chuvas.

Os empregados ficam mais tempo: a rotatividade de empregados na Southwest Airlines é a metade da encontrada em outras das companhias aéreas americanas. Na crise pós-atentados de 11 de setembro de 2001, ninguém ali foi demitido.

Autonomia aos empregados: quando uma cliente apareceu desesperada porque seu forno era pequeno demais para assar o peru que comprara, um empregado da Wegmans Food Markets assou o bicho na loja e mandou entregar na casa da moça.

Fornecedores são bem cuidados: quando a Honda escolhe uma fornecedora, a empresa põe em ação um programa que a ajuda a melhorar sua qualidade e a tornar-se mais rentável.

São mais realistas que o rei: se um país em que opera restringe algum produto químico utilizado na fabricação de móveis, a fabricante sueca Ikea estende a restrição a todas as suas operações no mundo, por entender que todos os clientes merecem o mesmo nível de segurança.

Dão mais retorno financeiro: as empresas abertas mais queridas deram 1.026% de lucro entre 1996 e 2006, contra 122% das 500 maiores empresas da lista da Standard & Poor.

 Texto por Rodrigo Vergara. Fotos: Chris Jordan Extraído da Revista Trip

Amor & Criatividade

Robert Happé nasceu em Amsterdã na Holanda. Estudou religiões e filosofias na Europa e dedicou-se desde então a descobrir o significado da vida. Estudou também Vedanta, Budismo e Taoísmo no Oriente durante 14 anos, tendo vivido e trabalhado com nativos de diferentes culturas de cada região onde esteve – Índia, Tibete, Cambodja e Taiwan.

Em seu retorno à Europa, sentiu necessidade de compartilhar o conhecimento adquirido e suas experiências de consciência. A partir daí, trabalhou em várias universidades, e tem trabalhado continuamente com grupos de pessoas interessadas em autoconhecimento e desenvolvimento de seus próprios potenciais como seres criadores.

Desde 1987 vem compartilhando informações em forma de seminários e workshops em países da Europa, na África do Sul, nos EUA, na Austrália, e no Brasil.Seu trabalho é independente, estando desvinculado, sob todo e qualquer aspecto, de organizações religiosas, seitas, cultos e outros grupos.

Este video trata de de Amor e Criatividade, entre muitas outras coisas. De acordo com os ensinamentos do Sr. Robert, a educação está relacionada com a aprendizagem. Nenhuma pessoa poderia ficar sem a possibilidade de aprender em nenhum momento da sua existência. O aprendizado é como uma onda, que faz um movimento em direção aos objetivos de todas as almas, que é reintegração com o Todo.

Assim, aprendendo como funciona o processo criativo, os ensinamentos e as práticas cada um é capaz de experimentar e conhecer as suas próprias capacidades criativas.

 Para ele, chegou a hora de reorganizar o sistema educacional e oferecer um currículo que realmente informe e eduque. Um bom currículo oferece um equilíbrio entre o reconhecimento das nossas principais aptidões, do conhecimento geral, e da busca do sentido da vida. A exploração e re-exploração de conceitos e idéias conscientes levarão as pessoas à apreciarem idéias que transcendam as regras e barreiras sociais.

Somos todos seres divinos com acesso à consciência criativa, mas precisamos aprender a usá-la. Essa é a razão de estarmos encarnamos, afinal a encarnação é a maneira de evoluirmos espiritualmente e poder eventualmente contribuir para a expansão do processo criativo e da evolução da espécie.

Fórum de Sustentabilidade no SWU

Um acontecimento que vai colocar o SWU no circuito das grandes discussões sobre sustentabilidade

Prêmio Nobel da Paz, acadêmios de reconhecimento internacional, jovens talentos, personalidades nacionais e estrangeiras, representantes de entidades não governamentais: o Fórum Global de Sustentabilidade SWU já é um marco na história dos grandes eventos que tratam da sustentabilidade.

Depois de uma bem-sucedida estreia em 2010, o evento realiza este ano sua segunda edição com um time de peso que, durante três dias, participará de discussões em torno do tema principal do Fórum: “consciência e atitude”.

O objetivo do encontro é fomentar debates em torno da sustentabilidade através do exemplo e da experiência de pessoas, empresas e organizações que já contribuem para um modo de vida mais sustentável – social, ambiental e economicamente –,
mostrando que por meio de novas escolhas e práticas todos podemos, sim, fazer a diferença.

O II Fórum Global de Sustentabilidade será realizado no Teatro Municipal de Paulínia, na arena onde acontecerá o SWU Music and Arts Festival e contará com dois paineis de debates por dia. A abertura ficará a cargo da orquestra do Projeto
Guri.

Rigoberta Menchú no Fórum Global de Sustentabilidade do SWU. (Foto: Eduardo Carvalho/G1)

Rigoberta Menchú no Fórum Global de Sustentabilidade do SWU.

(Foto: Eduardo Carvalho/G1)

A vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Rigoberta Menchú, afirmou que a construção da usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, não afeta apenas os indígenas, mas toda a humanidade e considera a obra como “uma relação comercial que se impõe acima da vida racional da natureza”.

Em entrevista ao G1, a defensora de causas indígenas na América Latina  ressaltou a importância de se preservar a natureza e de “não cometer genocídio” por finalidades econômicas. “As ações que vão acontecer lá não poderão resultar em um genocídio. As pessoas têm que denunciar e defender aquilo que tem que ser defendido”, disse.

Fórum
Rigoberta participou da sessão da tarde do II Fórum Global de Sustentabilidade do SWU, junto com o jornalista Gilberto Dimenstein, a cineasta Laís Bodanzki e o estilista Oskar Metsavaht. O primeiro a falar foi Dimenstein, que mostou como se engajou para transformar seu bairro em São Paulo, a Vila Madalena. Ele brinca que é um bairro regido “12 horas por Deus e 12 horas pelo diabo”, já que tem muitos contrastes.

O jornalista criou uma organização para fazer atividades educativas no bairro, incluindo seus moradores, em especial os jovens. O trabalho de Dimenstein lhe rendeu ser convidado para pesquisar em Harvard, onde teve a possibilidade de apresentar sua iniciativa a Nicholas Negroponte, professor do MIT.

Depois de Dimenstein, foi a vez do estilista Oskar Metsavaht, criador da grife Osklen. Ele explicou como se configura o novo mercado de consumo de luxo, e a importância do Brasil, uma potência ambiental, em relação a esse setor, num contexto em que o desenvolvimento sustentável é cada vez mais importante.

Metsavaht destacou a importância do Protocolo de Kyoto (acordo internacional que, entre outras coisas, propõe que países ricos diminuam suas emissões de gases causadores do efeito estufa) para reforçar o conceito de desenvolvimento sustentável: “O protocolo, se foi assinado ou não, não importa. Ele mudou a visão e mostrou que a proteção da natureza tem que ser associado com a geração de riqueza”, disse.

Seda orgânica
O empresário fundou um instituto que pesquisa produtos sustentáveis como, por exemplo, a seda orgânica, cuja produção atualmente emprega 150 famílias no interior do Paraná. As ideias desenvolvidas pela organização já foram parar nas passarelas, em eventos do porte da São Paulo Fashion Week.

Metsavaht passou a palavra à cineasta Laís Bodanzky. Ela relatou sua experiência com um projeto de cinema itinerante, que leva uma sala de exibição desmontável com 225 lugares para as pessoas poderem assistir filmes no interior do Brasil. A iniciativa também já rendeu um documentário.Laís

Laís Bodanzky destacou em sua palestra que a tecnologia digital tem permitido que mesmo as pessoas com poucos recursos possam produzir seus filmes, contar suas histórias, em vez de apenas assistir: “É como esse planeta pode mudar: quando se dá a voz por meio da arte”.

Laís Bodanzky acredita que dar às pessoas por meio da arte pode ser uma forma de mudar o mundo. (Foto: Eduardo Carvalho/G1)

Bodanzky acredita que dar às pessoas por meio da arte pode ser uma forma de mudar o mundo. (Foto: Eduardo Carvalho/G1)

Todos queremos ser jovens

O filme ‘We All Want to Be Young’ (‘Todos Nós Queremos Ser Jovens’).é o resultado de diversos estudos realizados pela BOX1824 (empresa de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo) nos últimos 5 anos, onde aborda as características dos jovens da geração Y, e o que esses jovens de 18 a 24 anos significam para o mercado.

Este filme possui licença aberta pelo Creative Commons.

Roteiro e direção: Lena Maciel, Lucas Liedke e Rony Rodrigues.

O sonho brasileiro

Eco Pista – Eco Dança

 A EcoGreens – Soluções Sustentáveis lança no Rock´n Rio a EcoPista, primeira pista de dança sustentável da América Latina.

Criada na Holanda e lançada no mercado em 2008, a EcoPista gera energia elétrica apenas com a movimentação de pessoas sobre sua superfície. Quanto mais movimento, maior a experiência de interatividade com a pista e mais energia limpa é produzida.

A experiência é única. O contador de energia mostra o resultado da performance sustentável. As luzes coloridas sob a superfície da pista também respondem aos movimentos.

Ao final, a energia limpa gerada pela pista pode ser usada imediatamente, direcionada para a rede elétrica ou armazenada.

Apresentação da EcoPista no Rock´n Rio

  • Sexta-feira, dia 23 de setembro, às 16h. Com presença do diretor de marketing da EcoGreens, André Amaral.
  • Domingo, dia 25 de setembro, às 16h. Com presença do CEO da empresa holandesa SDC, criadora da EcoPista.

* As Ecobikes farão companhia para a pista, Sucesso em 2010, as Ecobikes da EcoGreens movimentaram a enorme roda-gigante do festival SWU. Dessa vez, além de gerar energia pedalando, será possível participar de um jogo exclusivo, conectado à bicicleta.

Como funciona?

O chão da EcoPista se comprime 10mm quando pressionada pelos passos de dança, por exemplo. Esta pequena compressão é suficiente para ativar o mini-dínamo, aparelho que converte movimento em energia elétrica, localizado no interior de cada módulo da pista.

O módulo tem o formato de um cubo de 75cm (comprimento) X 75cm (largura) por 20cm (altura) e gera até 20 watts/hora, o equivalente a duas lâmpadas econômicas ligadas por uma hora.

Conectando todos os módulos, o sistema da pista agrupa e acumula energia suficiente para iluminar a própria pista de dança, garantir o som do DJ ou ser armazenada para uso posterior. A quantidade de energia que o sistema gera pode ser acompanhada pelo contador de energia.

O software que calcula a energia gerada pela pista apresenta o resultado instantâneo em watts e o total produzido (em joule ou watt / segundo). Essas informações podem ser apresentadas em tempo real para os usuários da pista numa torre conectada à rede.

Como utilizá-la?

A EcoPista pode ser alugada ou instalada permanentemente. As possibilidades de uso são infinitas – em danceterias, festivais, museus, eventos de tecnologia e sustentabilidade e mesmo em gincanas de escolas e clubes, quando podemos dividir a pista e identificar que equipe está produzindo mais.

Onde há movimentação de pessoas pode haver uma EcoPista. Onde há demanda de energia, pode haver energia limpa.

Por ser dividida em módulos, a EcoPista pode assumir diversos formatos, utilizando um mínimo de 4 módulos. Suas cores de fundo e imagens no contador de energia podem ser personalizadas para cada cliente. É possível também programá-la para interagir com a movimentação do público, alternando ou mudando o ritmo das cores.

Para todos, a experiência será única – divertida, moderna e ambientalmente correta.

Revista Veja: SP já movimenta R$ 40 bi por ano com criatividade

Por Agência Estado

São Paulo – Mesmo com seus 1.522 quilômetros quadrados de área, quase o mesmo tamanho de Hong Kong, a cidade de São Paulo não produz um grão sequer de soja ou milho, petróleo ou algodão, muito menos café ou ferro. Mas produz conhecimento. E informação. São justamente essas commodities diferentes e um tanto intangíveis que fazem a capital paulista disputar hoje o posto de uma das principais economias criativas do mundo, ao lado de Nova York, Londres. Barcelona e Berlim.

A indústria criativa envolve áreas culturais, artísticas e intelectuais que vão do design à arquitetura, passando por informática, mercado editorial, artes cênicas, moda e cinema. Atualmente, essa faceta de São Paulo já movimenta R$ 40 bilhões por ano, quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) da capital, segundo a prefeitura. E, de acordo com pesquisa inédita encomendada pelo governo para a Fundação do Desenvolvimento Administrativo, a taxa média anual de crescimento do emprego formal no setor alcança os 9,1% – se essa curva ascendente continuar, em menos de uma década a economia criativa paulistana vai chegar ao mesmo patamar de Londres, na Inglaterra, o maior exemplo de como o setor pode reinventar uma cidade.

Londres teve sua fase decadente e se reinventou depois que começou a apostar em sua indústria criativa, diz o secretário o secretário municipal do Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, Marcos Cintra. A cidade inglesa aumentou seu PIB em 25% nos últimos 15 anos apostando em áreas como cinema, teatro e design, além de atrair um número 350% maior de turistas. Queremos incentivar cada vez mais a economia criativa em São Paulo. Temos o projeto de criar polos tecnológicos no Jaguaré e na zona leste, além de investir em centros de design. É natural que uma megalópole como a nossa aposte nisso. Há até áreas como teatro e shows em que já temos papel de liderança nos rankings mundiais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O mundo contra Belo Monte!

Mobilização global contra Belo Monte

No próximo sábado, 20/08, o Brasil vai às ruas para protestar contra a destruição da Amazônia. E diversos países nos cinco continentes realizam atos de solidariedade em frente às Embaixadas/Consulados brasileiros no dia 22/08.
Nos últimos meses, a população brasileira vem testemunhando sucessivas agressões contra a Amazônia e os povos da floresta:

1. O governo autorizou o início da construção da usina de Belo Monte, no rio Xingu
2. A Câmara dos Deputados aprovou mudanças no Código Florestal que diminuem a proteção das nossas matas
3. Lideranças comunitárias na Amazônia continuam sendo vítimas de assassinato e violência na região

Vivemos um momento politico bastante complexo e delicado, que pode definir o futuro da humanidade. Chega de destruição na Amazônia.
O projeto Belo Monte é um exemplo cabal de ineficiência energética: apesar da propaganda do governo de que será a 3ª maior hidrelétrica do mundo (em tamanho), produzirá, em média, apenas 39% da eletricidade que promete. Além disso, é um projeto absurdamente caro (cerca de R$ 30 bilhões, dos quais 80% são dinheiro do povo, a ser desembolsado pelo BNDES), e foi imposto pelo governo através de um processo brutal de sucessivas violações da legislação e da Constituição nacionais, e de acordos e tratados internacionais.
Acima de tudo, porém, o projeto de Belo Monte vai impactar de forma irremediável a vida das populações locais, da fauna e da flora do Xingu, destruindo e secando parte de um dos mais belos e ricos rios do mundo, e transformando a região em terra arrasada. E os reflexos já são visíveis: Altamira foi campeã de desmatamento nesse primeiro semestre.
Um número cada vez maior de brasileiros está saindo às ruas para exigir a proteção do nosso maior patrimônio socioambiental: a floresta amazônica e respeito aos direitos humanos; e conta com a solidariedade da comunidade internacional. Juntos, podemos fazer a diferença!
Você pode ajudar a proteger a Amazônia
Diversos protestos estão sendo organizados no Brasil. O próximo sábado, 20/08, será marcado por atividades contra a construção de Belo Monte e contra as mudanças no Código Florestal em diversos estados.
E, no dia 22/08, diversos países nos cinco continentes vão mostrar sua solidariedade ao povo brasileiro, protestando em frente às Embaixadas/Consulados Brasileiros ao redor do mundo.
Participe!

1. Abaixo, você encontra a lista das atividades programadas no Brasil (20/08) e internacionalmente (22/08)
2. Se você tiver informações adicionais sobre cidades, países, locais e horários de protestos e concentrações, por favor, encaminhe para o email: campanhaxingu@gmail.com.
3. Registre sua atividade com fotos e vídeos, e envie para: campanhaxingu@gmail.com, Xingu Vivo no Facebook e @xinguvivo.

O Xingu agradece!

20 de agosto (sábado)
Cidade Local Hora No Facebook
Belém (PA) Praça da República, em frente ao Teatro da Paz rumo ao Ver o Peso 8h30 Confirme sua participação
Brasília (DF) Em frente ao congresso nacional 14h Confirme sua participação
Fortaleza (CE) Praça José de Alencar 13h Confirme sua participação
João Pessoa (PB) Feirinha de Tambaú 14h Confirme sua participação
Recife (PE) Praça do Derby 14h Confirme sua participação
Rio de Janeiro (RJ) Posto 4, na Av. Atlântica em Copacabana 14h Confirme sua participação
Salvador (BA) Praça Campo Grande, até a Praça Municipal 14h Confirme sua participação
Santarém (PA) Praça da Matriz, com caminhada pela orla da cidade até o ‘Mascotinho’ 18h Confirme sua participação
São Paulo (SP) Av. Paulista, em frente ao MASP 13h Confirme sua participação
Florianópolis (SC) Em frente ao TICEN 9h Confirme sua participação
Baixe aqui o planfleto feito pelo Movimento Brasil pela Vida nas Florestas e leve para o evento na sua cidade!
Around the world
August 22 (Mon)
Country City Location Time
Australia Canberra, ACT Brazilian Embassy – Canberra. 19 Forster Crescent, Yarraluma 1pm + info
Canada Toronto, Ontario Embassy of Brazil in Toronto – 77. Bloor Street West, Suite 1109 3pm + info
England London Embassy of Brazil London 1pm + info
France Paris Court of Human Rights, Place du Trocadéro 3pm + info
Germany Berlin Brazilian Embassy in Berlin 2:30pm + info
Iran Tehran
Netherlands Hague Brazilian Embassy in the Hague, Netherlands 8:30am + info
Portugal Lisbon Brazilian Consulate ((Saturday, 20)) 3pm + info
Scotland Edinburgh From Carlton Hill to the Meadows 12pm + info
Taiwan Taipei Nearest embassy or consulate 2pm + info
Turkey Ankara Brazilian Embassy, Ankara 11pm + info
United States Washington, DC Brazilian Embassy in Washington D.C – Georgetown 12:30pm + info
United States Salt Lake City, Utah Utah Brazilian Consulate, 180 South 300 West, Suite 130 TBD + info
United States New York City, NY Brazilian Consulate, Ave. of the Americas and 47th St. NYC 12pm + info
United States San Francisco San Francisco Brazilian Consulate – 300 Montgomery street, Suite 900, San Francisco, CA 94104 8am + info
Mexico Guadalajara Brazilian Consulate in Guadalajara 12:30pm + info
Wales Wrexham 1pm + info
United States Miami Lincoln Rd & Washington Ave – Miami Beach ((Saturday, 20)) 6pm + info
Denmark Copenhagen Rådhuspladsen KBH 4:30pm + info
Noruega Oslo Brazilian Embassy in Oslo 10pm + info